quinta-feira, 25 de maio de 2017

O tratamento da infeção e os seguros de saúde.


Após a consulta com o urologista o meu marido começou a tomar antibióticos atrás de antibióticos. A infeção não passava e o médico não sabia o porquê. Fez vários outros exames, incluindo aos rins para ver se tinha outro problema. Felizmente não,  mas foram uns meses de tratamentos e claro, de espera para podermos começar com a inseminação.

No país onde vivemos não existe um sistema nacional de saúde como em Portugal. Aqui temos um seguro de saúde privado obrigatório, caríssimo que, na minha modesta opinião deixa bastante a desejar. O nosso médico fez o pedido diretamente a seguradora para três ciclos de inseminação, o máximo que poderíamos fazer cobertos pelo seguro. 
Se estes falhassem, poderíamos continuar e fazer mais algumas IIU com as despesas a nosso cargo ou passar para a FIV. Qual não foi o meu espanto ao descobrir que a FIV não era coberta pelo seguro. É um tratamento caríssimo que teríamos de suportar por inteiro. Não me pareceu justo. O nosso desejo de ter um bebé poderia ser posto de parte por causa de dinheiro. As pessoas que passam por este tipo de tratamentos, fazem-no porque tem algum tipo de problema de saúde  (mesmo os casais que não tem diagnosticada uma razão específica não quer dizer que não o tenham). Não consigo entender como um seguro de doença obrigatório, não dá essa possibilidade. É no mínimo revoltante! 

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