A seguir ao casamento.

Não pensamos logo em ter um filho. Queiramos primeiro viajar. Não queríamos ser pais muito tarde, sabíamos que não ia durar porque eu tinha quase 29 anos e ele é mais velho que eu 6 meses. Depois de muito refletir, tomamos a decisão de parar a contracepção em Março do ano seguinte. Não imaginámos nessa altura o quão difícil iria ser.

Numa das consultas em Portugal ele fez um espermograma e os médicos disseram que tinha espermatozoides suficientes para uma gravidez natural. Ou seja, não tínhamos duvidas nenhumas que iríamos conseguir o nosso bebé num curto espaço de tempo.

Nos somos aquele tipo de casal que adora ficar em casa, no ninho, adoramos estar próximos, miminhos e todas essas coisas. Quando vamos de férias, gostamos de ir para longe, sol, calor, praias tropicais. Acho que já temos férias idealizadas até sermos bem velhinhos!

Eu costumo dizer que além de meu marido, ele é o meu melhor amigo. Sinto-me à vontade com ele para lhe contar tudo. Nunca ninguem soube tanto da minha vida como ele. Posso ser transparente, um livro aberto. Sei que ele está sempre presente para mim, preocupa-se comigo e cuida de mim. Que mais precisamos para ter a certeza que é o homem ideal para ser o pai dos nossos filhos?